
A missão da Justiça Eleitoral brasileira este ano, é colocar nas mãos dos brasileiros o futuro cada vez mais seguro para a democracia e levar o Brasil à frente na tecnológica dos processos eleitorais em todo o mundo. Para uma votação democrática, a segurança do voto é muito importante para o efetivo exercício da cidadania. Por isso, visando garantir essas direito, várias tecnologias têm sido desenvolvidas pela Justiça Eleitoral brasileira. Entre elas, está o desenvolvimento de Urnas Biométricas, que processarão o voto a partir da identificação biométrica do eleitor.

Detalhe da maleta aberta. Equipamentos com alimentação de energia externa bivolti
Por meio desse sistema, o País terá não só a votação mais informatizada como também a mais segura, já que não haverá dúvidas quanto à identidade de cada eleitor. Uma única digital pode ser utilizada para identificar uma pessoa. O novo sistema vai registrar as imagens de todos os dedos das mãos. Além disso, cada eleitor será fotografado por meio digital. A confirmação da identidade do eleitor é automática, com a simples leitura de sua impressão digital. Será o próprio eleitor que liberará a urna para votação. Caso o mesário tenha dúvidas com relação ao eleitor, ou a sua digital não for reconhecido pelo sistema biométrico, aquele terá, à sua disposição, uma folha com as fotos de todos os eleitores daquela seção, a qual poderá recorrer para confirmação. O objetivo desse cadastramento biométrico é excluir a possibilidade de uma pessoa votar por outra, tornando praticamente impossível a fraude ao procedimento de votação. A expectativa é a de que, em dez anos, todos os estados do País tenham urnas com leitores biométricos. Assim, a Justiça Eleitoral brasileira dá mais um grande passo rumo à consolidação dos direitos do cidadão.
Entenda mais sobre identificação biométrica
Principais tipos de biometria
Biometria, [bio (vida) + metria (medida)] é o estudo estatístico das características físicas ou comportamentais dos seres vivos. assim conhecida hoje é usada na identificação criminal, controle de ponto, controle de acesso, etc. A Impressão digital: método mais rápido, alta confiabilidade e baixo custo. Será usada pelo TSE nas eleições futuras. Segundo o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, o principal benefício do novo sistema é evitar que uma pessoa vote no lugar de outra. A identificação dos eleitores dos três municípios selecionados servirá como um teste para que a Justiça Eleitoral possa saber quantos equipamentos serão necessários e qual será o custo de implantação do sistema. A partir daí, será enviado uma proposta de lei para o Congresso Nacional para autorizar o recadastramento de todos os eleitores brasileiros.
O custo previsto pelo TSE para a implantação do sistema é de R$ 200 milhões. Cada município onde a novidade será testada vai receber 20 conjuntos de equipamentos a serem utilizados no sistema de cadastramento eleitoral por leitura biométrica chamado de Kit Bio. A parceria entre os dois órgãos foi viabilizada por acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Justiça e o TSE. Com essa iniciativa, 60 técnicos da PF vão acompanhar a implantação do cadastro. Serão 20 técnicos em cada cidade. Para o secretário de Tecnologia de Informação do TSE, Giuseppe Janino, o sistema é totalmente seguro e evita a subjetividade na análise da identificação do eleitor.