segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quebradeiras: visando a competição no mercado

Por Rejanny Braga
Por mais difícil que seja a vida das quebradeiras de coco e de suas famílias, chama a atenção a forma como elas encaram a luta diária pela sobrevivência. Não há desânimo e, muito menos, lamentações. A auto-estima é elevada, e o orgulho pelo trabalho desenvolvido está sempre presente. Na verdade, o que inicialmente se apresenta como pobreza, traz consigo um rico processo de conquistas.

Se a luta atual é pela preservação do babaçu e pela melhoria das condições de vida, na década de 1980 era pelo direito de permanecer na terra. Se as condições de vida ainda não são as ideais, a maior diferença, hoje, é a perspectiva de um futuro melhor. E elas acreditam – e fazem com que os outros também acreditem – que esse futuro é totalmente possível.