segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Superlotação e medicamentos, problemas principais nas unidades prisionais

Por Jocileidia Feitosa

No mês de abril do corrente ano, foram feitas inspeções realizadas pela Vara de Execuções Criminais (VEC) da capital, mediante à Resolução (nº 47/2008) do Conselho Nacional de Justiça, cumprida pela Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, por determinação do corregedor Jamil de Miranda Gedeon. As inspeções percorreram várias unidades presidiárias, inclusive o Centro de Reeducação e Inclusão Social de Mulheres Apenadas (CRISMA), constatados além da superlotação cuja capacidade é 40 presas, faltam medicamentos básicos e ambulância.

O que ocorre nessas inspenções realizadas pelos órgãos responsáveis, não deixa de ser apenas casos de rotina, já que nenhuma providência é tomada. A superlotação continua, para levar tantas presas, sendo que as delegacias também estão superlotadas. Os medicamentos, materiais de limpeza, ambulância, esses são casos que a própria diretoria desse órgão vai solicitar para o resto da vida e não ser atendida. Infelizmente, o descaso dessas apenadas só vai acabar quando elas mesmas saírem pela porta que entraram.