terça-feira, 10 de junho de 2008

Ludovicenses reclamam de cachorros em feiras

Por Paulo Júnior e Jackson Queiroz
Um problema que a cada dia é motivo de reclamação para a população de São Luís, é o grande número de cães com suspeita de doenças como raiva e calazar que convivem no mesmo ambiente que seres humanos. A maioria dos animais pode ser encontrada em locais de grandes movimentos como feiras e mercados.

Na feira do João Paulo, por exemplo, os cachorros trafegam livremente dividem espaço com os consumidores, e, por estarem doentes, ocasionam, ao ser humano, doenças, devido a este contato direto. Outro ponto em que se percebe nitidamente esta situação, é na feira da Cohab, que abriga, além de cachorros, outros animais como gatos.

Até pouco tempo atrás, o Centro de Controle de Zoonoses da Capital recolhia cães que andavam soltos nas ruas de São Luís. No entanto, uma determinação da Justiça proibiu o sacrifício dos animais doentes por entender que o método utilizado, Câmara de Gás, é muito cruel. Assim, com o recolhimento de animais suspenso, os bichos continuam a conviver com a população de São Luís.

Urubus em feiras
Não apenas cachorros e gatos incomodam a população ludovicense quando esta vai às compras nas feiras da capital. Agora, o problema são os urubus que também aparecem dividindo ambientes sociais com as pessoas.

No Mercado do Peixe, por exemplo, localizado na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, a enorme quantidade de urubus é assustadora. O consumidor não pode realizar uma simples compra que os animais aparecem. Os urubus se alojam na área externa do mercado, local onde há a comercialização de peixes. Os animais aparecem em decorrência do forte cheiro do pescado, que por sinal, não é manipulado de forma higiênica. Além desta razão, a parte de trás do Mercado do Peixe possui muita lama, esgoto a céu aberto e muito lixo, jogado pelos próprios freqüentadores do local.